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Hospice pode te ajudar a preparar-se para a morte de seu ente querido

Psicologia
05. fevereiro .2018

Hospice pode te ajudar a preparar-se para a morte de seu ente querido

O espaço tem o intuito de dar todo o apoio médico, social, psicológico e jurídico que a família necessita

Os sentimentos e emoções envolvidos na experiência de perder um ente querido podem variar muito. No entanto, percebe-se, de modo geral, que estes sentimentos podem vir acompanhados de angústia, ansiedade e sofrimento e que muitas vezes estão ligados ao não saber o que esperar frente ao processo de morte.

De acordo com Ronny Kurashiki, psicólogo do Valencis Curitiba Hospice, para que o apoio à família seja efetivo, é importante compreender que os manejos a serem realizados serão de diversas ordens técnicas e também espiritual. “Considerando que a espiritualidade compreende a religiosidade bem como demais elementos que o sujeito faça uso para dar sentido e significado à sua experiência, é preciso promover as condições e ferramentas necessárias para tal. Por isso, além de uma equipe especializada e treinada para lidar, informar e cuidar dos processos de fim de vida, o Valencis conta ainda com um espaço físico que proporciona serenidade nessas vivências”, explica.

“Desde um ambiente interno que se aproxima da configuração de uma casa ao ambiente externo com natureza abundante. Espaços pensados para amenizar os impactos psicológicos dessa experiência para a família, podendo estar com seu familiar em todas as etapas deste processo”, complementa Ronny.

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As visitas religiosas são permitidas e incentivadas, se assim for o desejo do paciente e da família. “Entendemos que toda forma de crença e fé deve ser respeitada e priorizada nesses momentos. Muitas vezes, são esses rituais como rezas e orações que vão prover o fortalecimento do enfrentamento por parte da família.”

São detalhes que fazem a diferença e que caracterizam a estrutura do Hospice, diferenciando-a de uma estrutura hospitalar. O objetivo maior, como em todos os outros momentos, é cuidar das pessoas envolvidas e não somente do quadro clínico que se apresenta. “Somente assim é possível despedir-se daquele que se ama, guardando no campo da imortalidade a lembrança não traumática do final de sua vida”, finaliza Ronny.

Fonte: Revista VIVER Curitiba

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