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Bem-estar do paciente é a busca incessante em Cuidados Paliativos

Cuidados Paliativos
12. dezembro .2017

Bem-estar do paciente é a busca incessante em Cuidados Paliativos

Controles de sintomas como a dor são fundamentais

As terapias propostas pela filosofia de cuidados paliativos são todas aquelas que proporcionam qualidade de vida e bem-estar para o paciente e também para a família que o acompanha até o fim da vida.  De acordo com Fernanda Tuoto, responsável pelo serviço de enfermagem do Valencis Curitiba Hospice, é necessário salientar que a interpretação do que é qualidade de vida e a sensação de bem-estar é muito pessoal e subjetiva, varia de paciente para paciente. “Logo, um tipo de terapia pode ser interpretada como fonte de efeitos benéficos para um paciente e para outro com o mesmo quadro clínico não”, esclarece. As terapias aplicadas em cuidados paliativos são diversas, incluem intervenções da medicina tradicional – uso de medicações por via subcutânea, que estão focadas no controle rigoroso de sintomas físicos como dor, náuseas, vômitos ou dispneia – e outras intervenções tradicionais advindas da equipe multiprofissional, composta por profissionais de enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia, que também são utilizadas.

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As terapias integrativas ou complementares têm um papel importante nesse processo de promoção de bem-estar ao paciente, o que, por consequência, acaba se estendendo também aos familiares, pois são muitas técnicas que podem ser aplicadas como aromaterapia, cromoterapia, relaxamento, reiki, acupuntura, dentre outras.

RESULTADO SEMPRE POSITIVO

Nas situações em que as intervenções têm resultados insatisfatórios, outras medidas vão sendo agregadas ou substituídas até que se consiga um resultado que gere bem-estar para o paciente e família. “Essas decisões de intervenção são compartilhadas entre a equipe multiprofissional, paciente e família”, explica.

“Em Cuidados Paliativos é sempre abordada a verdade, de forma progressiva e suportável, com o paciente e sua família. Expõe-se a evolução da doença, as intervenções que serão necessárias de acordo com o quadro clínico apresentado pelo paciente e as possibilidades de respostas positivas ou negativas”, finaliza Fernanda.

Fonte: Revista VIVER Curitiba

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